quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cisne Negro, O Iluminado e o Coringa

Fui assistir Cisne Negro achando que era um drama sem sal. Comecei a achar interessante quando ouvi falar que era um suspense, ou talvez terror. Fui lá e gostei muito. Entendi porque foi indicado ao Oscar (diferente de Redes Sociais, um filme normal que não merece a indicação).

Nunca fui bom de julgar atuação, então me arrisco a elogiar o roteiro: uma história em que a gente desiste de entender o que faz sentido, o que é real e o que é imaginação. Na saída do cinema, cada um tem uma opinião sobre qual cena aconteceu ou era apenas devaneio.

Em resumo o filme mostra o personagem que encarna o personagem. Li no site Cinerepórter que a obra do diretor Darren Aronofsky traz certa semelhança com clássico de Roman Polansky, como O Bebê de Rosemary. Como não assisti esse, me limito a traçar uma analogia com O Iluminado, de Stanley Kubrick.

Em Cisne Negro, a personagem de Natalie Portman se transforma para pode interpretar o Cisne Negro; em O Iluminado, o personagem de Jack Nicholson se retira com a família para um local isolado para escrever seu próximo livro. Ele vira um homem misterioso, presencia fatos que não acontecerem e persegue a própria família, como o clássico pôster ao lado ilustra bem.

Mesmo assim, até assistir todos os outros indicados, ainda acredito que o filme de 2010 tenha sido A Origem, do inglês Christopher Nolan, o mesmo de Batman - O Cavaleiro das Trevas. Aliás, o diretor sabe bem o que acontece quando o ator entra no personagem.


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