Frase mais intrigante dita por um convocado da CPI do Cachoeira durante as sessões até agora.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Desde 2008
Esse blog completa de hoje 4 anos de vida.
E o Facebook até agora não abriu o olho.
Francamente!
E o Facebook até agora não abriu o olho.
Francamente!
segunda-feira, 21 de maio de 2012
O Jogo do Bicho
Avestruz: é aquele que defendia
Demóstenes e agora prefere esconder a cara no chão.
Cachorro: é o melhor amigo do
homem. Até foi laranja numa empresa do homem.
Cobra: é que nem a CPI, você sabe
exatamente como começa. E sabe exatamente como acaba.
Coelho: está escondido na sua
toca porque a qualquer momento pode começar a temporada de caça a ele. Uma espécie que se reproduz cada vez mais.
Cavalo: jura que a ligação
telefônica que o compromete não passa de um trote
Elefante: tem orelhas gigantes,
que escutam até ligações que não estavam nos planos, o que faz com que a defesa
entre com uma ação no STF pedindo ao invalidação do inquérito.
Galo: jura que o sol só nasce
porque ele canta. Jura que a CPI só existe por causa dos seus esforços.
Jacaré: é o partido que fica
parado. Passa um bom tempo lá parado inerte. Quando menos se espera, não faz
nada.
Pavão: é o integrante da CPI daqui
a uns meses, pronto para mostrar como foi ativo e importante na CPI durante as
eleições.
Vaca: (amarela) é o jogo que
Cachoeira vai fazer na CPI, com grandes chances de vencer.
domingo, 20 de maio de 2012
O que eu ia fazer mesmo?
Paulistices
Fora o sotaque nordestino bem mais comum que o paulista, nas ruas vejo grupos de africanos conversando num idioma que eu não faço a menor ideia qual seja, japoneses, chineses e boliviano, sendo que os primeiros são os que mais me intrigam. O que faz uma pessoa arriscar a vida noutro lugar que usa outro alfabeto e que fala um idioma completamente diferente? É a crise. Claro, sem contar os turistas que vivem olhando para cima com suas máquinas fotográficas e para trás procurando os colegas de excursão mais lentos.
São Paulo mistura uma tecnologia que eu nem imaginava que fosse ver com um recorte do passado que eu pensava não existir mais. Há televisões em ônibus (na verdade passam slides, mas já um primeiro passo) exposições interativas e ainda existissem engraxates e lojas de máquinas de escrever. Sim, só de máquinas de escrever.
Eu não fazia ideia de quantos mendigos existiam em São Paulo. Vê-se até famílias inteiras nas ruas vestindo trapos e com um mau cheiro que se percebe há uns dois ou três metros de distância. Impossível não constatar: não se vê muitos cães no centro da cidade porque a concorrência com seres humanos por comido é desleal aos irracionais.
Por aqui se acha de tudo. Sem procurar, tropeça-se uma banda. Elas que são tão raras em Bauru. Há também uma efervescência política na Avenida Paulista, marchas, paradas, megafones na Praça da Sé.
O caminho pelas ruas do centro é uma sequência de abordagens, perguntas e afirmações. Vai comprar ouro? Eu leio sua mão, trago a mulher amada. O demônio está entre nós. Amigo, almoço por quilo é aqui. Tem um real? Onde é a Boa Vista?
Nas ruas ainda se vê emos e metaleiros, mas são mais comuns aqueles que misturam calça jeans, camisa branca com algum desenho ou frase, cabelos coloridos, jaqueta xadrez, óculos de armação grossa e de cor viva, ou com calça xadrez, camisa colorida, jaqueta jeans, ou dois desses quatro itens. Ou todos e mais alguma coisa. São de tantas tribos, muitas vezes de mais de uma. Ou às vezes de nenhuma.
São Paulo bem vale uma foto.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Sem contra-indicação
Já tem farmacêutico por aí zoando ambientalista. Parece rivalidade de futebol.
Também pudera. Com bem menos barulho o Veta Dilma! deles surtiu efeito primeiro.
Por enquanto, o Código Florestal segue nas prateleiras.
Também pudera. Com bem menos barulho o Veta Dilma! deles surtiu efeito primeiro.
Por enquanto, o Código Florestal segue nas prateleiras.
domingo, 13 de maio de 2012
Maldonado, quem diria
Festa sul-americana graças à vitória de Pastor Maldonado. Ou
talvez não. Por causa de Hugo Chávez muita gente tem um pé atrás com a
Venezuela. Até por causa disso, muita gente creditou ao patrocínio da estatal
petroleira PDVSA a única razão de Maldonado estar na Fórmula 1. Nada disso. Estamos falando de um campeão da GP2.
A vitória [bolivariana? hehe] não veio por acaso. Hamilton
foi o pole, mas para fazer o tempo mais rápido trapaceou. Dar uma volta com
menos combustível do que a regra permite não pode. Logo, Pastor foi o mais
rápido. Não bastasse isso, não precisou de nenhuma estratégia militar,
acidentes ou Safety Car para manter a ponta. Bastou-lhe a visível melhora da
Williams e seu braço, é claro.
O lado bom da corrida para a torcida brasileira é a
evidência de que a Williams está aí. Senna vinha obtendo resultados melhores que
os de Maldonado e nunca é demais sonhar com um pódio ou uma vitória. No GP da
Espanha ele não passou nem perto.
Senna se envolveu em dois acidentes complicados de se
apontar um culpado. Primeiro Bruno resistiu ao ataque de Grosjean e os dois se
tocaram. Depois, mudou o traçado na pista e Schumacher brecou muito tarde. Os
dois bateram e em seguida abandonaram. Culpa dos dois. Mas é como dizia Raul
Seixas “Uma vez a gente aceita, duas tem que reclamar”.
O brasileiro pode levar um puxão de orelha, mas foi por ter
corrido com a faca nos dentes. Schumacher pode levar uma bronca por ter chamado
Senna de idiota. Um absurdo talvez. Mas ninguém gosta de perder um trabalho de
semanas em uma manobra. Poucos diriam uma palavra menos ofensiva.
Já Felipe Massa não deve terminar a temporada na Ferrari.
Não há como. Alonso quase venceu, é líder do campeonato e Felipe Massa terminou
em 15º. Largou no fim do grid, mas e daí? Hamilton saiu em 24º e ficou em 8º. Massa
levou uma punição e teve que passar nos boxes, mas e daí? Vettel também e
acabou em 6º. Felipe vem cometendo o mesmo erro de sempre. Não se arrisca nas
ultrapassagens. Ficou um tempão negociando uma ultrapassagem com Paul Di Resta
e agora não pode reclamar.
De resto a temporada segue interessantíssima. Cinco pilotos,
de cinco equipes, venceram as cinco corridas. Sem falar nas chances da Lotus de
Raikkonen e Grosjean ampliarem o feito na sexta corrida, em Mônaco. Os pneus
pouco resistentes permitem mais ultrapassagens, mesmo que o excessivo número de
pit stops deixe tudo mais confuso.
Estamos vendo também uma montanha-russa nas forças das
equipes. Vettel, Hamilton e Button passaram bom tempo da corrida brigando
apenas pela 7ª posição. E na próxima corrida podem brigar pela vitória. Não há
como arriscar.
Em todo caso, não faltam bons pilotos. Soma-se os campeões
Hamilton-Vettel-Button-Raikkonen-Alonso à liga de jovens talentosos
Rosberg-Perez-Kobayashi-Grosjean-Maldonado (e quem sabe Senna). Massa e Webber
ficam de fora.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Antes do parto
O noticiário trouxe hoje mais um episódio da minissérie "As Grávidas de Taubaté".
Depois da falsa mãe de quadrigêmeos, hoje foi a vez da devedora de pensões. A mulher foi presa na famosa cidade paulista por não pagar pensão ao ex-marido, que tem a guarda da filha de 3 anos.
O projeto de transformar esses causos em peça de entretenimento televiso está em gestação.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Churrasco grego
O Banco Central Europeu finalmente encontrou uma solução para a interminável crise econômica que já derrubou vários governos no Velho Continente.
Acabam de confirmar a contratação dos bombeiros que tiraram uma vaca do buraco hoje em Guarulhos.
Quem sabe, agora a Grécia sai do brejo.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Olé
A estatização de uma empresa de energia elétrica coloca a Bolívia ao lado de Argentina e de boa parte da Zona do Euro no processo que os especialistas vêm chamando de "bullying contínuo contra a Espanha"
Passe em casa
Os afegãos não aguentam mais as visitas surpresa de Barack Obama.
Sem avisar, com a velha desculpa do segredo de Estado, o presidente norte-americano aparece por lá para dar um oi.
Daí para frente o afegão tem que sair da sala (onde assistia a TV de bermuda e sem camiseta) e a afegã tem que correr para prender o cachorro e fazer um café para visita ilustre.
E ainda têm que ficar fazendo sala.
Sem avisar, com a velha desculpa do segredo de Estado, o presidente norte-americano aparece por lá para dar um oi.
Daí para frente o afegão tem que sair da sala (onde assistia a TV de bermuda e sem camiseta) e a afegã tem que correr para prender o cachorro e fazer um café para visita ilustre.
E ainda têm que ficar fazendo sala.
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