terça-feira, 31 de maio de 2011

Bola fora

A FIFA garante que as acusações de corrupção não são verdadeiras.

A sede da Copa do Mundo Rússia 2026 não foi definida.

Pra quê Mônaco? (ou Leite Derramado)

Quem diria que a paralisação de uma corrida poderia deixá-la chata... foi o que aconteceu em Mônaco. Vettel, Alonso e Button protagonizavam uma raríssima disputa a três pela liderança quando encontraram uma fila indiana de retardários. Petrov foi para o muro, fez-se a bandeira vermelha e os carros pararam formando um novo grid de largada.


A decisão da FIA de autorizar ajustes e troca de pneus durante essa pausa minou uma nova disputa, mas pode-se considerar a intenção de evitar novas brigas por posição, que na apertadíssima pista da Mônaco poderiam provocar outro acidente.

A pergunta que fica é: por que Monte Carlo ainda recebe A Fórmula-1?

A pista não foi feita para receber uma corrida – claro, é um circuito de rua, mas nem a sua adaptação ajuda – e só agora com a batida de Pérez começou-se a falar em alterações no traçados.

Hamilton foi pra cima de Felipe Massa em uma manobra que seria normal em qualquer circuito. O brasileiro foi para o muro porque Mônaco não ajuda. Não basta a argumentação de que a corrida de rua é tradicional e por isso deve continuar recebendo a categoria. Fosse assim, ainda teríamos corridas em Paul Ricard, Brands Hatch, Estoril ou nos traçados antigos de Nurburgring e Interlagos.

Mônaco sobrevive com um tradicionalismo sem fundamento. E isso não é uma defesa das novas pistas. Malásia, China, Singapura não são exemplos de palcos de grandes disputam, mas ao menos têm a segurança adequada.
Pode acreditar que a Fórmula-1 não perderia nada deixando Mônaco.

***
Quem diria, a Red Bull erra! E naquele que era seu ponto forte: a parada nos boxes. Mesmo assim, a equipe contornou a situação e venceu. Isso não muda.
***
A cabeça quente de Hamilton e seus erros seguidos na pista deixam claro que o inglês ainda não se conformou de ter deixado o posto de mocinho da categoria para Vettel.
***
Uma batida na última curva parecia ser coisa de até J.R. Hildebrand provar que no automobilismo a vida também imita a arte.
Pobre norte-americano perdeu um prêmio milionário e deixou de vencer a Indy 500 em seu centenário – aliás, uma tradição que se justifica pela emoção do esporte.
Foi o inglês Dan Wheldon quem venceu e tomou o leite da vitória no pódio. A Hildebrand, não adianta chorar sobre o leite não tomado.

Pra quem não viu o drama de Hildebrand, clique aqui ó.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Minha contribuição às ciências médicas

Lei da Medicina:

Todo acusado de homicídio, corrupção ou crime contra humanidade apresenta problemas de saúde ao ser preso.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sinal Amarelo

A organização da categoria Superleague, um campeonato de automobilismo entre clubes de futebol, divulgou layout do carro do Corinthians com as cores do Brasil. O problema é que a cor em maior proporção na flâmula [é a primeira vez que uso essa palavra fora do hino] é justamente o verde do arqui-rival Palmeiras. (Crédito foto: Master Midia Marketing)

A diretoria do time já contestou o desenho divulgado e garantiu em nota: "Evidentemente, não será autorizada a utilização da cor verde em nosso carro."

Compreendo o valor que se dá às cores oficiais da equipe - afinal de conta, o carro deveria remeter ao Corinthians -, mas lamento esse fanatismo visual, que nada mais é do que um tipo de fanatismo.

A rivalidade no futebol é uma espécie de nacionalismo pós-moderno. Um motivo para discordar, discutir e por vezes brigar e até agredir. A repulsão com a cor do adversário é tanta que chega-se ao ponto de recusar as cores da bandeira do próprio país [não querendo aqui ser ufanista], como o caso citado.

Ao se ratificar uma intolerância como essa, reforça-se rivalidades maiores e daí para intolerância entre torcidas organizadas ou não é um pulo.

Erro de discordância

Já postei aqui minha opinião sobre a polêmica dos erros gramaticais aceitos [e não ensinados] nos livros do MEC, mas volto a mencionar o tema.

Mais grave e com menos repercussão na mídia é o fato de o Ministério da Educação [Cultura saiu da pasta, mas ficou na sigla] ter aprovado materiais didáticos com críticas a FHC e elogios a Lula.

Solução

Com o Código Florestal aprovado a contra-gosto, resta ao PT criar uma Área de Proteção Permanente ao redor de Antonio Palocci.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Quase igual

Estão dizendo que o material de que é feita a caixa-preta do Airbus 447 resgatada no fundo do Oceano Atlântico é o mesmo da blindagem que o PT promove em torno do ministro da Casa Civil Antônio Palocci.


Tucanou

O ex-vice-governador Alberto Goldman passou por cirurgia ontem, mas é o PSDB quem está convalescendo. Resta saber o que vai acontecer na convenção do partido.

Na definição do jornalismo Josias de Souza, o partido é uma agremiação de amigos formada 100% de inimigos.

Mais um ano de vida

Só para não passar batido, ontem esse blog completou 3 anos e ganhou de presente um Código Florestal novinho, presente do senador Aldo Rebelo (Partido Comunista (?) do Brasil(?)).

Merecia algo melhor, né?

domingo, 22 de maio de 2011

Impressões do GP da Espanha

Já pensou em uma Copa do Mundo em que até a grande final,  torcedores, jogadores e jornalistas gastam saliva para discutir a validade das regras do futebol, como impedimento, acúmulo de cartões, tempo de jogo e tudo mais. Pouco se fala da bola em jogo. Imaginou? É mais ou menos o que está acontecendo com a Fórmula-1 nessa revolução de regras para ultrapassagem e com a chegada de uma nova fornecedora de pneus.

No meio disso tudo, Sebastien Vettel venceu pela quarta vez na temporada, ampliando sua vantagem na liderança do campeonato. Pena que perdeu a série de poles para o parceiro de equipe Mark Webber. Mas teve sorte porque o australiano fez uma corrida apagada.

Mesmo com a vitória sebastianense insisto no perigo que a McLaren representa para supremacia das Red Bull. Mais algumas voltas e alguns pneus desgastados e Lewis Hamilton venceria a segunda do ano. Mais algumas corridas o carro prateado pode avançar.

Por enquanto são os pneus que têm me instigado, bem mais que os recursos para facilitar ultrapassagens. São tantas trocas, tantos pit stops que está difícil entender a lógica das corridas. A Pirelli ainda não conseguiu produzir compostos para duas ou três paradas e quase todos os pilotos já tinha feito sua primeira parada em Barcelona com menos de 12 voltas.
****
Uma das melhores largadas da história da Fórmula-1. Essa é a minha avaliação a respeito da largada de Fernando Alonso, saltando do quarto para o primeiro lugar nos primeiros metros da corrida.
****
Não dá nem tempo de entender que os carros da Red Bull estão chegando nos boxes para trocar os pneus e pronto! Estão no chão, de pneus novos, a caminho da pista. As paradas da equipe duram em média 3.3 segundos. Um show a parte. As paradas de cinco segundos parecem lentas.
****
Agora é a vez de Mônaco. O recurso para facilitar ultrapassagem em grandes retas está liberado pela organização da prova... mas que retas existem em Monte Carlo? Se não chover, não tem troca de posições e ponto. De todo jeito, se até o francês Olivier Panis já venceu lá, não há problemas em torcer para Felipe Massa e Rubens Barrichello.

sábado, 21 de maio de 2011

Agora é tarde

A novela Amor & Revolução, exibida pelo SBT, está cada vez mais polêmica. Cita tortura praticada pelos militares, abusos dos grupos de esquerda, exibiu um beijo lésbico e já circula por aí que vai aparecer uma mulher grávida do padre.

Mesmo com tanta polêmica, a direção da novela já descartou um stand-up de Danilo Gentili.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ecom ele

Meu celular é ambientalista. Quando acaba de carregar a bateria ele avisa: "Bateria carregada. Desligue-o da tomada para economizar energia".

Daí para entrar pro Greenpeace e tentar barrar a construção de usina hidrelétrica é um pulo.
Trocar créditos de uma operadora por créditos de carbono, nem pensar!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Guerra dos 100 anos

A rivalidade França x Inglaterra não tem limites mesmo.

Com Dominique Strauss Kahn preso e Carla Bruni grávida, não tem revista de fofoca que lembre da tal Kate Middleton, não é mesmo?

Falou e disse

O presidente norte-americano discursou hoje em defesa da criação do Estado Palestino e pediu a saída do poder dos ditadores do Oriente Médio.

Enfim, Obama chutou o pau da barrack.

Como diria Gabriel o Pensador:
Diz, porque as palavras têm poder
Mas não adianta só falar,
Você também tem que fazer


Se liga aí é o nome da música do trecho citado... e também um recado pro presidentes dos EUA

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Língua Portuguesa

De repente surge uma polêmica envolvendo a norma culta da Língua Portuguesa: livros didáticos aprovados pelo Ministério da Educação afirmam que não há problema em misturar plural e singular do tipo "nós vai" na linguagem oral.

Daí em diante choveram críticas de supostos defensores morais do idioma, detonando o MEC por ensinar tudo errado para as crianças (sim, nossas pobres crianças).

O que acontece é que esses ataques partiram sem conhecimento de estudos linguísticos básicos que deixam claro: falar é diferente de escrever.

Isso quando a linguagem oral não altera a própria linguagem escrita. Ignoram, por exemplo, que o modo como nós escrevemos formalmente em 2011 seria ridicularizado caso fosse publicado ou enviado para um chefe em 1940, 1950. É que a língua se transforma, se adapta, e passa por alterações e ninguém escreve mais em cartas, relatórios ou reportagens "entregar-se-ia". Muitos outros termos que usamos agora como se fosses certos, eram errados em outros tempos: "clavo" virou "cravo" porque a própria estrutura do nosso aparelho fonador tem mais facilidade para pronunciar assim.

Ninguém fala do jeito que escreve. Leia uma página de jornal e tente imprimir a mesma lógica na sua fala do dia a dia e veja se não vão te olhar com cara de lunático que fala como nossos avós.

Quanto aos "erros de português", é claro que logo apareceriam referências ao presidente Lula, sendo que o MEC já previa esses "absurdos" em sala de aula no governo do letrado FHC.

Outro ponto dessa polêmica diz respeito ao preconceito linguístico que oprime quem fala como os pobres falam, ou quem não usa a norma padrão do português brasileiro paulistano-carioquês que na prática sequer existe.

Pra fechar, fica a recomendação dessa reportagem da Folha de São Paulo, com resposta do autor do livro Preconceito Linguístico, Marlos Bagno.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não confunda as notícias

Só para esclarecer: a notícia de que Arnold Schwarzenegger teve um filho fora do casamento não tem nada a ver com a gravidez de Carla Bruni!

Além disso, é bem difícil acreditar que Nicolas Sarkozy fosse tirar satisfação com o ex-governador. Só se fosse na política.
E não me venham com essa história de que o bebê a caminho só surgiu para desviar o foco da prisão do presidenciável Dominique Strauss-Kahn.

Males para o bem

Apesar da polêmica a cerca da expulsão da ex-senadora Serys Slhessarenko (MG) do PT sob acusação de infidelidade partidária, a manobra tem seu lado positivo.

Muitos correligionários vão enrolar menos a língua daqui pra frente.  

sábado, 14 de maio de 2011

Por uma redução do Paulistão

Amanhã tem final do Paulistão e não perco a oportunidade para opinar sobre esse campeonato estadual.Aliás, sobre os estaduais em geral: está na hora deles serem enxugados ao máximo.

A temporada do futebol brasileiro é muito longa e não basta o torneio nacional ter 38 rodadas. Inventaram de fazer um Paulistão em que jogam todos contra todos. Na prática, os times da elite jogam três turnos num ano, sem contar Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana. E sem contar que este ano o torneio estadual teve quartas, semi e final. 

Sou a favor de uma redução drástica no número de jogos, o que de maneira alguma vai prejudicar o preparo das equipes para o Brasileirão. Que tal um Campeonato Paulista com dois grupos, como já teve recentemente, cada um com oito, dez ou até onze times, mas só jogos de ida e depois vamos "pros finalmente" do mata-mata [sim, essa fase costuma ser a mais emocionante. Acho que deve ser mantida pelo menos no estadual].

Outra sugestão é um torneio menor ainda, cujos vencedores participam de um torneio regional, nos moldes do que era a Copa Rio-São Paulo. Exemplo: no Paulistão jogam 16 equipes, em quatro grupos, e os dois finalistas conquistam acesso para uma copa com os finalistas do Carioca, do Mineiro e sei lá mais de onde para disputarem uma vaga na Libertadores, ou na Sul-Americana. Não deixa de ser uma oportunidade daquele time pequeno alcançar as Américas.

Extinguir o Paulistão parece uma medida drástica já que isso praticamente minaria qualquer possibilidade de ascensão de um time do interior. Então que tal todos os jogos dos 4 grandes acontecerem no interior. Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos só jogam como adversários. Pode afastar os paulistanos, mas aproxima os interioranos, porque não? A garantia de ver os quatro jogando na sua cidade movimentaria o Interior.

Está feita a sugestão.  


Comunicado institucional

Um passarinho azul me contou que houve uma cisão no perfil RussoLogoExisto do twitter e a partir de agora divagações, piadas, frases e pensassões vão para o perfil da pessoa-jurídica-humorísitca @RussoLogoExisto, ao passo que conversações, opiniões jornalísticas políticas, formulaumísticas e impressões em geral passam para o perfil @RenatoDiniz_.

Sigam-me os bons, os péssimo e o Quico.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Perdeu

A goleada sofrida pelo Palmeiras para o Coritiba na Copa do Brasil (6 a 0) só não foi maior do que a sofrida pela parte conservadora do país na decisão do STF de reconhecer a união estável homossexual (10 a 0).

E tem palmeirense se gabando que pelo menos tem direito a jogo de volta, pode?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Acredita?

Impressionante. Até agora ninguém sugeriu que a tecnologia usada para resgatar a caixa-preta do avião da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2008, fosse usada para encontrar o corpo de Osama bin Laden, jogado ao mar pelos norte-americanos.

Como o governo dos EUA não está liberando as fotos do corpo do terrorista, vai ter muito curioso mergulhando por aí para não ficar na dúvida.  

Concorrência

O humorista do CQC Danilo Gentili não suportou a concorrência com o colega de Grupo Bandeirantes que quase apanhou do senador Roberto Requião (inventor de uma nova forma de bullying).

Partiu para o ataque e acabou expulso do senado após pergunta a Renan Calheiros



terça-feira, 3 de maio de 2011

Anota na agenda

A logística do exército norte-americano é invejável. Marcaram a morte de Osama para depois do casamento real britânico, para não dar confusão não jornais.

Também pudera. Seria uma grande afronta à realeza e à indústria do casamento.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Foi-se a década

Pois é, mataram o Osama bin Laden em um evento que, digamos, encerra oficialmente a década 2001-2011. Agora é hora de especulações e teorias da conspiração. Dessa vez nenhum sacana filmou sua execução por celular, como aconteceu com Saddam Hussein e para complicar, jogaram o corpo do terrorista ao mar, aumentando ainda mais a desconfiança geral.

Morto ou não, Barack Obama entra para história como o homem que "matou a cobra" e mostrou o pau (embora tenha jogado a cobra ao mar). Pode-se criticar sua atitude de superioridade, mas seu discurso reafirmando que a guerra não é contra o islamismo foi extremamente válido.

Algumas histórias ficam jogadas: Osama usou uma mulher como escudo ou é só mais uma jogada para forjar um vilão mundial? E que história é essa de morar numa mansão sem internet e telefone?