segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pegou

O sertanejo universitário está fazendo intercâmbio na Europa. Depois de Michel Teló, agora é a vez de Gusttavo Lima [e você].

Para quem achava que a música brasileira só está agradando à ralé do Velho Continente, chega a notícia de que Tchê Tchererê Tchê Tchê é sucesso na Suíça e em Luxemburgo.

Subiu o nível, hein!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Único

A tão criticada "criatividade" dos pais e mães ao dar o nome dos filhos não é um mal para a democracia.

Muito pelo contrário!

Depois de uma inegável referência à Demóstenes em ligações telefônicas grampeadas, agora apareceu um tal de Gleyb, envolvido com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira.

Gleyb só tem um no mundo. E olhe lá!

O desânimo de um ministro do STF


Os primeiros dias de Carlos Ayres Brito como presidente do Supremo estão sendo difíceis. 

Depois de tentar apartar Joaquim Barbosa e Cezar Peluso, agora está tentando dar uma animada no Dias Toffoli, que anda cabisbaixo em Brasília, coitado.


É que a vida de ministro do Supremo não tem sido exatamente como ele sonhara quando era estudante de direito e advogado.

Desde que assumiu uma das onze vagas do STF, Toffoli ficou de fora de votações importantes, por já ter se manifestado sobre o assunto em questão quando era Advogado-Geral da União. 

Há alguns dias, ele ficou em casa assistindo Sessão da Tarde enquanto os colegas de toga debatiam o aborto em casos de anencefalia.

Nesta quinta-feira, enquanto os ministros tratavam das cotas raciais em universidades, Dias estava em casa contando fio dental. 

Ânimo!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Consolación

Com as derrotas de Barcelona e Real Madrid, a final da Champions League será entre Guarani e Ponte Preta, no Brinco de Ouro da Princesa.

Já os dois arquirrivais voltam a disputar o Campeonato Espanhol, uma espécie de Paulistón ibérico.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vettel está vivo

O campeonato 2012 da Fórmula-1 está ficando cada vez melhor. Se já não bastasse um início de ano de com as gratas surpresas da Mercedes e da Sauber, no Bahrein foi a fez da Lotus mostrar sua força. Isso sem contar na dupla vitoriosa do fim de semana, Vettel-Red Bull, que não contam mais com aquele vigor do ano passado, mas que já deram suas caras para o que promete ser um ótimo campeonato. 

Assim como a Sauber na China, apesar de ter carro para lutar pela vitória, a Lotus preferiu não trocar o certo pelo duvidoso e optou por garantir o segundo lugar na reta final [com direito ao terceiro posto também, com Grosjean]. É um escolha que pode se mostrar errada no futuro, já que uns potinhos serão muito valiosos na tabela do campeonato. 

Já Felipe Massa cumpriu o seu deve. Não se pode falar que foi excepcional. Fez o possível dada as limitações da Ferrari na pista do deserto. No entanto o brasileiro não arriscou ultrapassar Alonso, perdendo alguns segundos valiosos de sua corrida. Depois, quando seu colega foi para os boxes, Massa ficou com a pista livre e não aproveitou a oportunidade para tirar a vantagem. Mesmo assim, o fato de ter terminado a corrida na zona de pontuação já lhe dá um fôlego extra na equipe italiana. 

Muito barulho

Ricardo Lewandowski já tratou de deixar bem claro aos colegas de Supremo.

Com essa gritaria toda entre César Peluso e Joaquim Barbosa não há ministro que consiga se concentrar no processo do Mensalão.

E estamos conversados.

Novidades antigas

A informação de que o desenho animado Pica-Pau está brigando bico a bico com a Fórmula-1 na guerra de audiências da TV dominical surpreendeu muita gente.

Mas já havia sido antecipada pelos designers do modelo da Williams em 1998.

Ta aí o bico do carro de Jacques Villeneuve que não me deixa mentir.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O futuro do automobilismo no Brasil e o descaso no Bahrein

Em poucos dias o automobilismo, em especial o brasileiro, recebeu várias notícias ruins.

Para começar, F-Futuro ficou no passado. Era a única categoria de aprendizado em carros de Fórmula (aquele mais parecidos com carros de Fórmula-1 e Indy) e já vinha cambaleando por causa dos custos e do baixo número de competidores.

O resultado disso não é difícil imaginar. Cada vez mais segue a tendência de revelações do automobilismo nacional migrarem para as competições de Turismo (por exemplo, a Stock Car), ou simplesmente darem o passo maior que a perna para disputarem corridas na Europa sem o devido preparo.

Outra coisa empacando o esporte a motor nacional é a construção de um autódromo no Rio de Janeiro, que servirá - se sair do papel - de consolo para os órfãos de Jacarepaguá, praticamente extinto desde o Pan 2007 e que agora recebe o golpe final para as Olimpíadas.

Por fim, o automobilismo se envolveu da pior maneira com a Primavera Árabe. Não há como Bernie Ecclestone negar que sua Fórmula-1 esteja atolada até o pescoço com questões políticas. O GP de Sakhir é um trunfo da dinastia sunita daquele país para mostrar à comunidade internacional que as coisas estão bem e que as revoltas xiitas não passam de fatos isolados.

Os pilotos preferiram dizer que o esporte não tem nada a ver com política. Essa postura dá a entender que as histórias de Jesse Owens, do Santos parando guerras e a união de pessoas de diferentes cores na África do Sul por meio do rúgbi não passam de lendas urbanas. E os pilotos não tomaram essas decisões por ingenuidade.

Outros preferiram comparar a segurança barenita à do Brasil, como fez Vettel. É claro que temos vários problemas de segurança (Button foi assaltado aqui há alguns anos, por exemplo), mas não há como comparar casos que dizem respeito à polícia com aqueles que dizem respeito à ONU. Há revoltas e bombas explodindo perto de carros da Force India no Bahrein.

Nesse domingo, todos os pilotos e dirigentes da categoria entram na pista sob uma bandeira preta de boa parte do planeta.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Chifrada

Imagine uma arena de tourada onde o espectador assiste tranquilamente ao calvário do touro.

Em dado momento o touro escapa, quebra a cerca e vai em direção ao público, que não tem para onde fugir.

Ele pode atingir qualquer pessoa na plateia, inclusive esse espectador.

A sensação do personagem nessa situação é mais ou menos aquela de muitos congressistas de situação e oposição neste momento ao aprovar a CPI do Cachoeira.

domingo, 15 de abril de 2012

Finalmente Rosberg

Uma promessa do automobilismo alemão que demorou 111 corridas para brilhar. Rosberg chegou à Fórmula-1 pela porta da frente, logo na Williams, quando a fase da equipe inglesa não era tão ruim. Os resultados foram bons, mas pouco tempo depois sua habilidade foi ofuscada pelo fenômeno Vettel, e nem mesmo seus resultados na Mercedes nos dois últimos anos – superando facilmente Schumacher – eram suficientes para chamar a atenção do torcedor alemão vidrado no prodígio da Red Bull. 

Agora a coisa muda. Vencer logo na terceira corrida prova que Nico e sua Mercedes estão bem. Poderia até ter sido uma dobradinha se não fosse uma falha da equipe no pit stop do alemão mais velho. Apostar em título é precipitado, mas estamos falando de um time que sob a batuta de Ross Brawn levou o inesperado Jenson Button ao título em 2009 ainda sob o nome de Brawn GP.

O filho de Keke Rosberg não enfrentou dificuldades para vencer na China. A corrida foi divertida por causa das ultrapassagens, mas confusa por causa das diferentes estratégias de paradas. Isso porque Sauber e Mercedes resistiram mais na pista sem trocar os pneus, enquanto outras escuderias pararam três vezes. Foi bom negócio para o time alemão, mas não para os suíços, que só marcaram um ponto com Kobayashi.

Apesar da evolução em relação às últimas corridas, a Red Bull não é mais a mesma. Precisou se desdobrar na pista e na estratégia para por Webber no quarto lugar e Vettel no quinto. Podia ser pior. Poderia ser a Ferrari. Os lampejos de boas posições de Massa e Alonso nada mais eram do que umas voltas a mais com pneus duros, nada de evolução no carro. Resultado: nono para o espanhol e mais uma corrida sem pontos para Massa. 

Felipe teve um dia tão decepcionante quanto o de Raikkonen, que largou na segunda fila e andou para trás. Ficou de fora da zona de pontos e ainda viu o colega Grosjean chegar numa ótima sexta-posição: o primeiro depois de RBR, Mercedes e McLarens. 

Já Bruno Senna fez a lição de casa. Foi o sétimo e já põe 10 pontos de vantagem para o colega de Williams Pastor Maldonado. É um ótimo começo e as outras equipe estão abrindo o olho. Até a Ferrari. 

Lá do fundo do grid:
Caterham e Marussia terminaram a corrida uma volta atrás do líder Rosberg, o que é um resultado incrível. Já a Hispania deixa pra lá... Essas três equipes são as piores da categoria, e evidentemente, nenhum dos seis pilotos pontuou em 2012. O detalhe é que apenas SETE pilotos não pontuaram esse ano. O infame grupo é completado por Felipe Massa... 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Leia-se

Conselho de Ética estudando a cassação de Demóstenes. Grampo aponta envolvimento entre Cachoeira e Protógenes. Supremo decide legalizar interrupção de gravidez em casos de anencefalia.

Não foi fácil a vida do locutor durante esta semana.

Por sorte, nesses dias Ahmadinejad não fez nenhum discurso polêmico.  

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O pop não poupa ninguém

A lista de contatos de Carlinhos Cachoeira não para de crescer, segundo os jornais. Os números de telefone eram tantos que o contraventor precisou trocar a caderneta em espiral por uma lista telefônica personalizada.

A Polícia Federal começou a suspeitar dessa popularidade toda depois que Cachoeira recorreu ao sétimo ou oitavo perfil no Facebook para abrigar todos os amigos. Aí não tem como não suspeitar, né?

O lobby do empresário inverte as lógicas da democracia tupiniquim, na qual para cada grupo de milhares de eleitores há um parlamentar devidamente eleito para representá-los. A impressão é de que havia um punhado de deputados e senadores eleitos para representar Cachoeira em Brasília.

Por sinal, alguns noticiários têm minimizado as denúncias que levaram Demóstenes Torres ao inferno astral que vive neste momento. O senador agora é "acusado de usar seu mandato para defender interesses do bicheiro". Tá, isso também, mas e as denúncias de recebimento de parte do lucro com o jogo ilegal?

terça-feira, 10 de abril de 2012

Lula e convidados

Terça-feira não tem erro: é dia de visita nas sessões de fonoaudiologia do Hospital Sírio-Libanês.

Ronaldo e Fernando Henrique já pintaram por lá e hoje (10) foi a vez de Gilberto Kassab ser o convidado do que parece ser um programa piloto para um talk show "Lula recebe",

Danilo Gentili, Marília Gabriela e Jô Soares que se cuidem, porque o projeto pode chegar à TV em breve.

Pra quem duvida, é só esperar o ex-presidente recuperar a voz para poder voltar a fazer seus monólogos stand-up nos palanques petistas durante as eleições.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rei da Máfia

O filme O Rei da Comédia (1981), de Martin Scorsese é único na história do cinema.

Não porque talvez seja uma obra-prima da sétima arte, mas porque nele Robert De Niro não interpreta um mafioso.

Pelo contrário. O durão de "Os Intocáveis" e mais durão ainda de "Entrando numa fria" interpreta um humorista! Dá pra acreditar?

Claro, para não sair da rotina ele sequestra uma pessoa, mas fica a dica! Para completar o filme tem no elenco Jerry Lewis.

Contrato de risco

Jogador que custa caro e vem com defeito não dá direito a devolução? São Paulo, Palmeiras e Corinthians devem acionar o Procon em poucos dias.

Os três grandes mal tiraram Fabrício, Wesley e Zhi Zhao da embalagem e já tiveram que levar pro conserto. Será que estava na garantia?

terça-feira, 3 de abril de 2012

Secaram os juízes

Depois que o Superior Tribunal de Justiça avaliou que o exame clínico e o popular "olhômetro" não bastam para constatar que o motorista está alcoolizado, não faltaram críticas à decisão considerada pelos próprios juristas "meramente técnica".

A piada mais comum era a de que os ministros estavam bêbados na hora de decidir.

No entanto, os mesmos que apontaram - com razão - o enfraquecimento da Lei Seca e os perigos dessa nova interpretação, não formularam nenhum tipo de crítica aos legisladores, esses sim, os autores dos textos da Lei.

Afinal, nada mais sem noção do que estipular um limite mínimo de seis decigramas por litro de sangue (???) e imaginar que o guarda poderia medi-lo.