Com o perdão por este presente mais agressivo do que o normal. Já vou avisando que o terceiro parágrafo é forte.
Vi na Folha de S. Paulo de hoje que a AGU - Advocacia-Geral da União insiste em considerar os militares perdoados pelos crimes de tortura cometidos na época da Ditadura (carinhosamente chamada de Regime) Militar.
Eles alegam que a Lei da Anistia (cuja finalidade, na vontade da opinião pública era de perdoar os perseguidos, e não os perseguidores, como aconteceu) foi feita para apagar as marcas do passado.
Vamos ver se a AGU acha também que a Lei de Anistia veio para apagar marcas de cigarro na pele, cortes em todo corpo, afogamentos, escapamentos na boca (isso realmente aconteceu), tiros pelas costas, choques, multilações de genitálias, estupros, entres outras coisas leves, passíveis de perdão, que os militares fizeram.
E para quem logo vem dizendo que se os militares tem que ser investigados, os militantes de esquerda também devem, parabéns pela genialidade.
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