Não houve intenção de acertar o cinegrafista? Então, qual
era a intenção? Acertar alguém... qualquer um? Só dar um susto?
O cinegrafista estava no lugar errado, na hora errada? Não
foi ele quem tornou a hora e o lugar errados. Quem fez isso é quem saiu para “protestar”
com um artefato explosivo. Quem faz isso é quem (mesmo sem armas) sai para as
ruas com a violência no gatilho da mente.
A imprensa tem sido passional nessa cobertura? Não tem como
não ser. Não deveria ser. O jornalista não é uma rocha.
A morte do cinegrafista da TV Bandeirantes é uma agressão ao
que o jornalismo e o jornalista fazem e representam.
A imprensa deve ser questionada, criticada, contrariada
quando necessário. Mas de maneira democrática.
Atacar fisicamente repórter, fotógrafo, repórter
cinematográfico é a agressão ao não-combatente, em outras palavras: terrorismo.
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