sábado, 19 de fevereiro de 2011

Em reformas - Brasília

Quando uma junta de ex-presidentes e políticos tradicionais [não exatamente no melhor sentido da palavra] como Michel Temer estão à frente de uma reforma política, é de se desconfiar.


Afinal, eles comandaram o país em vários mandatos, tiveram poderes de veto, de criar leis e poder de influência nesse tempo todo que estão no poder [pesquisas com Carbono 14 apontam cerca de 1 milhão de anos no poder, mas é só uma estimativa].


De qualquer modo, segue minha modesta contribuição democrática para uma reforma política válida nesse país


- Coligações partidárias não interferindo no tempo de televisão de cada candidato e nem na soma de votos. Esse tipo de apoio deveria se limitar ao apoio ao projeto e a ideologia de cada partido
- Como em qualquer emprego da iniciativa privada ou do serviço público, o "funcionário" que falta sem justificar perde o cargo. O mesmo passa a valer para candidatos eleitos
- No legislativo, deve ser eleito o candidato que tiver mais votos e ponto final. Isso de voto na coligação não faz sentido. Votar no partido não tem mais aquele valor de antigamente 
- Redução drástica no número de deputados. Mais de 500 complica tudo... falemos em 300, o que já é um número elevado de congressistas. A redução facilita até no acompanhamento dos trabalhos de cada um
- Governador foi cassado? A acusação atinge o vice? Se não, ele assume o poder; se envolve, realiza-se outra eleição. O segundo colocado não foi eleito... que tente ser eleito nessa nova votação!
- Ou as Assembleias Legislativas deixam de existir dando espaço a assembleias regionais, ou serão enxugadas... em SP por exemplo, de 90 deputados estaduais, o número poderia cair para 50
- Moções de aplauso, projeto com nomes de ruas e datas comemorativas deixam de fazer parte da atribuição de vereadores, deputados e senadores.


E ai, consegui mudar o mundo?

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