Fui surpreendido hoje com a notícia da morte do jornalista Reali Júnior, da Rádio Jovem Pan, que eternizou o slogan "Às margens do Sena, junto à maison de la radio" seja lá o que isso signifique. Mas era uma frase marcante.
Ótimo jornalista, Reali era uma símbolo de correspondente internacional. Mesmo trabalhando para dois veículos ditos conservadores, como Estadão e Jovem Pan, teve biografia escrita por Gianni Carta, com direito a introdução de Mino Carta, ambos da revista de centro-esquerda Carta Capital.
Por coincidência, estava e estou lendo o livro "Às Margens do Sena" e vinha me tornando cada vez mais fã do Epídio (sim, esse era o seu nome...). Ele trabalhou na cobertura do Golpe Militar, fugiu para Paris por causa da perseguição na ditadura. Nas últimas décadas vinha abordando crises mundiais, Copas do Mundo e mais tudo que for pauta na Europa e que mexa com o mundo inteiro.
Reali Júnior nasceu em Bauru em 1939, mas ainda não vi referências à perda desse grande jornalista na imprensa local.
Vai ser diferente a partir de agora ouvir o Jornal da Manhã sem o seu boletim com o encerramento "Jovem Pan Paris volta a chamar sua sede em São Paulo, Brasil".
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