domingo, 10 de abril de 2011

Mais um alemão tirando o sono de alguém

Neste momento algum jornal de um país tropical está publicando uma análise criteriosa sobre porque um alemão, correndo com o mesmo carro, consegue vencer as duas primeiras corridas do ano enquanto o piloto local não alcança o pódio. Parece um repeteco de Schumacher-Barrichello, mas se trata de Vettel-Webber.

Se na primeira corrida eu hesitei em ratificar a força da Red Bull, agora não tenho dúvidas. Outra aparente surpresa da primeira corrida se confirmou neste domingo na Malásia: a Lotus Renault terá uma grande temporada pela frente. E o pódio de Nick Heidfeld cala as críticas quanto ao seu desempenho na primeira corrida. Dessa vez, com tempo para se adaptar ao carro da equipe francesa, o alemão alcançou a terceira posição. O que Bruno Senna faria no lugar continua uma incógnita, mas o brasileiro ainda não tem ritmo de corridas no pelotão da frente.


Ferrari e McLaren começam o ano com papel de coadjuvantes - têm muito trabalho pela frente nessa temporada. Ao pessimista Felipe Massa, um quinto lugar veio em boa hora (claro, com uma forcinha do toque entre Hamilton e Alonso, o brasileiro subiu duas posições).
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A cada corrida, me convenço de que Schumacher ganha um salário absurdo pela Mercedes. Difícil imaginar outra razão para o piloto aceitar correr no pelotão do meio (terminou no 9º lugar). Aliás, a equipe alemã ainda não passou de promessa de pré-temporada. 
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Faltou chover para a corrida ficar emocionante. Dá metade para o fim, até que o Grande Prêmio de Sepang ganhou emoção, mas a FIA não está ajudando muito. A regra que permite alterar a asa traseira para facilitar ultrapasagens é genial, mas não faz sentido ela vir aliada à pneus poucos resistentes. Pilotos e equipes se programam para parar 3 e até 4 vezes e não se programam para lutar por posições. Para quem assiste fica uma confusão, como foi a corrida deste final de semana.

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